Vamos começar dizendo que nunca me senti tão fracassada na vida.
E que meu maior fracasso foi nascer e viver aqui.
Tanto planeta no Universo e eu tinha que nascer neste?
Posto isso, vou falar de algumas coisas a acontecer.
Recentemente fui tentar receber o PIS do ano de 2019 e o atendente da Caixa Federal me mandou ir ao Ministério do Trabalho, porque, segundo ele, eu precisaria de uma “liberação”.
Aí a tonta vai tentar resolver e descobre muitas coisas absurdas.
Descobri que este emprego que eu tinha em 2019, na prefeitura de Mauá, não lançou meus pagamentos nem minha rescisão na RAIS.
Não consegui receber o PIS, e descobri que no INSS também estão em falta esses lançamentos.
Orientada pelo atendente do Ministério, procurei o RH de Mauá para providências, que além de não resolver, empurrou de volta para o Ministério.
Agora não sei como resolver sem ir até Mauá esganar alguém.
Minha pergunta é: será mesmo que sou eu quem tem que resolver a inépcia dos outros?
Por conta da gracinha do RH da prefeitura de Mauá eu não pude receber auxílio emergencial e, acreditem, eu precisei e ainda preciso.
Amigos, vocês têm alguma ideia de como posso resolver isso?
Eu já liguei 15 vezes, falei com quatro pessoas diferentes e já mandei o e-mail solicitado para resolver. Nenhuma resposta!
Serviços públicos deveriam servir o cidadão
Desde 2005 moro neste mesmo endereço em Diadema, e agradeço por ter este teto sobre mim.
Mas… Sim! Tem um MAS. De uns 12 anos pra cá aconteceram coisas que me deixaram desgostosa.
Vamos começar por todas as áreas desmatadas que, além de não trazerem o “progresso”, transformaram minha rua em um paredão de eco.
Ou seja: Você escuta TUDO, mesmo que o ruído esteja há mais de quilômetro.
Não sendo o bastante, várias oficinas mecânicas se instalaram no local, o que poderia ser bom, #sóquenão.
Começou uma disputa para ver quem faz mais arruaça no local.
Veja bem, não estou a falar de ruído de trabalho, mas de uma sanha por gritar ao invés de falar; cantar pneus; empinar motocicletas; e ouvir pancadão no último volume.
Há pessoas que conheço que me diriam que sou chata, mas não consigo entender a necessidade de importunar a vida e o sossego dos outros em nome da histeria.
Existe lei contra o barulho, municipal, estadual e federal. Diz que há limite de decibéis e tal, mas, quem a gente chama nesse caso?
Eu já chamei até Deus, mas, assim como nossos órgãos de fiscalização e da tal lei e ordem, também caiu em ouvidos surdos.
Eu tenho, literalmente, uma coleção de ligações e e-mails para PM, GCM de Diadema, Ouvidoria, atendimento ao cidadão etc.
Por mais de dois anos frequentei o Conselho de Segurança de Vila São José, na tentativa de resolver este problema.
Não consigo ficar na minha casa, seja para descansar ou trabalhar, porque quando não é um é outro.
Meu telefone já está na discagem automática e não consigo resolver isso.
Sugestões? Ah! E não serve a de fazer barulho igual.
Daí vou à pergunta do título: Alguém ainda trabalha ou só estão recebendo às custas do contribuinte?
Conclusões
Pessoal, desculpem esse post de desabafo, especialmente com tantas coisas desesperadoras acontecendo no mundo.
Nunca na vida eu vi e senti tanto descaso e deboche.
Esta semana tive que tirar dinheiro de onde não tem pra pagar uma taxa que nem deveria existir.
Mas isso é para outro post.
Não quero atrair a pena de ninguém, mas se alguém souber COMO solucionar qualquer um desses problemas, por favor, me ajude.
E se não souber, compre (ou faça alguém comprar) esse kit para canecas comemorativas.
Vai ajudar ao menos a pagar a conta de luz.
No mais, valeu a leitura!!