No meu blog, www.depoisdos39.com.br, já falei mais de uma vez do soldado Chaguinhas, um dos enforcados no Largo da Forca, centro de São Paulo, atual Praça da Liberdade.

Então: Neste local, surgiu a igreja de Santa Cruz das Almas dos Enforcados, como meio de criar a memória de um homem injustiçado.

Um pouco mais para baixo, no Beco dos Aflitos, uma capela restou do cemitério onde pessoas como o Chaguinhas, condenados, indígenas, escravizados e excluídos eram enterrados.

A Capela de Nossa Senhora dos Aflitos, encravada n um beco que sai da Rua dos Estudantes.

É uma capela onde mal cabem 30 pessoas, e onde é rezada uma missa por semana, toda segunda às 12 horas.

O resto da semana fica fechada, pois não há como preservar o local.

É composta de uma nave única, que começa na Porta dos Aflitos e nada mais é que um retângulo.

Mas venho falar aqui de um projeto de restauro do local, que se não conseguir algum dinheiro de interessados vai se acabar.

São muitas obras, e gostaria de explicar que restauro não é reforma.

Restauro é colocar as paredes, teto, chão e portais ao seu estado original, e não só jogar uma tinta pra disfarçar os defeitos.

E gente: não me importo com qual é a sua fé, isso é restauro de um local histórico que precisa ser feito já há anos. Ela resiste em pé desde 1776!

Talvez se a gente aprender que esse restauro é para mostrar que a história não é feita pelos poderosos, mesmo que estes é que sejam lembrados em livros.

A história é feita pelas mãos calejadas que realmente trabalharam e deram seu sangue para nos deixar alguma coisa.

Com a licença do amigo Ângelo Santos (Facebook – Igrejas e Capelas do Brasil), estou publicando primeiro no grupo e passando o PIX para restauro da capela. Qualquer valor está valendo! O pix é o e-mail amigosdacapela70@gmail.com; Vocês podem seguir a página no facebook /salvemosacapeladosaflitos/; no Instagram @aflitos.unamca.

Também estou postando no blog, porque minha bandeira sempre será a dos excluídos.