Andar com fé eu vou


Todo mundo anda procurando uma salvação

Se as pessoas têm alguma noção do que está acontecendo no Brasil, estamos em crise.
Isso mais parece uma crise eterna, que existe desde quando este torrão se descolou da África, um continente em eterna crise.
Mas não foi para isso que comecei este artigo, e sim para mostrar o quanto nos aproximamos de alguma fé.
É o que nos resta quando tudo o mais parece falhar.
Há milhões de desempregados no país e também milhões de pessoas que não têm o que comer, vestir, morar, viver dignamente.

E nessas horas, quando tudo falha, nos apegamos à fé de que algo vai melhorar.

Vejo nos jornais uma manchete (do dia 16 de outubro, na verdade), que diz: “Endividados lotam igreja de Santa Edwiges”.
Para quem não sabe, essa santa é padroeira dos pobres e dos endividados, e com uma crise atrás da outra, a devoção a ela só tem crescido.
E milhares de pessoas lotaram as missas em busca de uma bênção.
Nas bocas dos fiéis, além dos pedidos por emprego, ou solução de problemas, a fé de que a solução virá.
Mas, nesse momento de tanta dureza, onde nada é certo, a não ser o desemprego e a doença, Santa Edwiges não é a única à qual se recorre.
Santa Rita dos Impossíveis e São Judas Tadeu, padroeiro das causas perdidas, que o digam.
Não importa.
A fé vai nos tirar de mais uma crise e nos livrar dos males.
E que não deixemos que nos tirem a fé.
Oremos!
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