Antes das eleições


Vamos pensar um pouco?

 

Pessoal, este ano, mais que ser ano de copa do mundo, é ano eleitoral e estamos no meio da maior crise politico-econômica que jamais vimos neste País, certo? Errado. Vou fazer vários artigos falando do assunto, mas este aqui, de hoje é para tentar fazer as pessoas lembrarem que passamos por muitos regimes de exceção. É como se chama aquele regime que tira a voz do povo que protesta quando algo está muito errado.

Mas a pior coisa dos “regimes de exceção” não é a falta de voz. É a falta de respeito com a pessoa, que ainda não aprendemos a exigir. Vide os nossos períodos mais conhecidos (Getúlio de 1937 a 1945 e Militar de 1964 a 1985), que mataram e torturaram milhares de pessoas. Para quem não sofreu na pele, parece coisa boba, mas as pessoas que não conseguem sentir nem piedade por essas pessoas são para mim menos do que humanos.

Como alguém pode pensar que existe algum motivo que justifique a tortura ou a morte violenta de qualquer ser? Apenas pessoas de pensamento tão rasteiro que nem o chão as quer.  Chamo-as de psicopatas, porque o são. Vamos diminuir um pouco o tom, porque essas pessoas nem se chocam mais com uma pessoa morta em briga de futebol, ou tratam a tudo e todos com tanto desrespeito por saber que talvez não haja punição. E por favor, deixem Deus fora disso.

Vejo pessoas fazendo coisas erradas e nem se tocando, porque elas sabem o que é certo e errado, mas apenas o fazem por achar que o mal é mais legal que o bem. Não é. Vai voltar. Mas, voltando à política e economia, em ambos os regimes autoritários que tivemos (e que o mundo teve também), o que havia em comum? A economia ia mal, a política mundial ia mal, ninguém sabia o que fazer.

 

O que aconteceu?

Nós vivemos regimes que nos tiraram direitos, foram pela linha dura, e não resolveram porcaria nenhuma. No mundo, a mesma coisa, com o agravante que vivemos guerras mundiais com milhões de mortos. O que resolveu?

Nada. Portanto, antes de votar para o que quer que seja, pelo amor da humanidade: PENSE! Mas não pense em você e na própria pequenez. Pense no próximo, só para variar. E mesmo que tudo pareça perdido, não deixe de votar.

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