As redes sociais e a depressão alheia


Muito faz quem não atrapalha

Vou partilhar neste artigo de algumas coisas experimentadas na vida e que tenho visto e analisado nas redes sociais em geral.
Partirei de um artigo sobre uma situação que tenho vivido, assim como montes de pessoas.
Primeiro esta situação que partilhei e recebi alguns apoios de quem só consegue me dar apoio.
Ajuda de gente sempre me apoia.
Indiferença e também comentários nada motivadores.
Em alguns grupos de redes sociais dos quais faço parte, a maioria de orações e apoio ao próximo, tenho visto coisas semelhantes acontecendo.

Gente que procura ajuda nesses grupos, e recebe o que pode de algumas pessoas.

Mas também recebe muito rancor, julgamento sem conhecimento de fatos e muita negatividade.
Dia desses uma moça, grávida, pedia ajuda por ter perdido tudo e estar sem ter como se sustentar ou ao filho que chega.
Nem vou entrar no mérito se a história é verdadeira ou não, porque não tenho como comprovar, nem ajudar.
Li os comentários, a maioria de apoio e pedidos de informações sobre como poderia ajudar.
Mas muitos… muitos mesmo (!), condenando a moça por ela estar grávida.
Coisas do tipo: “vai ao baile funk e depois pede ajuda”.
Independente do que eu penso sobre o gênero musical, me pergunto em que o tal comentário ajuda.
Nada! Não ajuda nada! Isso não educa. Não dá apoio.
Não resolve o problema (que não nasceu com o baile funk) que é muito mais profundo.

A mídia social espalhou pelo mundo a notícia, mas não espalhou inteligência

O ódio exalado desses comentários não é sinal de inteligência.
Mais uma vez vou dizer que não são as mídias sociais que têm ódio. São as pessoas.
As mídias são a arma que usam para espalhar suas vidas e pensamentos pequenos e mesquinhos.
Vejo as mesmas pessoas que compartilham seus “vídeos fofinhos” e suas “mensagens de amor e fé”, mostrando que, se quisessem, seriam psicopatas.
Na verdade o são. Mesmo que usando apenas palavras.

 

Vou terminar  apelando aos que me leem:
Se você não pode ou não quer ajudar, siga em frente. Não comente.
Você não é obrigado a fazer nada.
A única coisa que você tem o dever de fazer é de se colocar no lugar da pessoa e pensar se você gostaria de ser tratado (a) daquela maneira.
Não precisa espalhar um monte de amor, mesmo que isso seja muito bom (!), mas precisa espalhar respeito.
Aproveite e repense todas as suas atitudes.
Respeito é bom e todo mundo gosta!
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