Roupa com padrão é luta antiga
Estamos próximos de mais um Natal, o de 2017, e como sempre acontece, vamos às lojas para comprar roupa nova para passar as festas. Aí você entra nos grandes magazines e se depara com numerações e tamanhos que não têm nada a ver com a realidade. São duas roupas de tamanho ‘M’ que são totalmente diferentes em seus tamanhos reais e você ainda houve da vendedora a famosa frase: “o padrão das empresas é diferente”, ou “A confecção é pequena”, como se isso fosse uma coisa normal ou como se a fita métrica fosse elástica.
Norma de padronização nacional deve se estender aos importados
Muito bem, de certa forma isso aconteceu, porque as roupas “made in Brasil” passaram a seguir regras da norma ABNT (NBR 13.377), mas e os montes de roupas importadas que chegam e são comercializadas todos os dias nas lojas do País?
olha na etiqueta e lá está uma padronização de tamanho para três países (EUA, México, China, por exemplo). Sabe o que não havia? O tamanho correspondente no país chamado Brasil.
Tamanho único é um mito
Por mais que as associações salientem que há necessidade de acatamento de uma norma padrão
para disciplinar o mercado nos mais diversos segmentos do vestuário, na prática isso inexiste. Talvez a criação de um selo de certificação ajude a atestar a qualidade e conformidade da norma. Fixado em cada produto, o selo distinguiria as empresas que já se adaptaram às normas perante o consumidor, mesmo em produtos importados, que devem, sim, se adequar à normatização de um país.
Por enquanto, como em muitos setores deste país, tudo o que podemos esperar é que alguém nos respeite e faça cumprir as leis que já existem. Mas talvez seja esperança vã! 10 anos depois do meu artigo e ainda não vejo, na prática, padrão nenhum.