Direitos, deveres e uma histeria insuportável


Desculpem por alugar seus olhos e suas leituras com o que parece um sem fim de indignações e lamentações.

Mas queria falar um pouco sobre direitos e deveres que temos, não apenas como cidadãos, mas como seres humanos.

Sim! Todos nós temos direitos.

Direito à vida, ao trabalho digno, ao alimento do corpo e da alma.

Temos o direito de gostar dos livros que queremos, da música que gostamos, de vestir o que queremos.

Então: tudo está incluído no tal do livre arbítrio.

MAS! E isso é um grande, gigante, MAS.

Afinal, também temos DEVERES.

E isso vai muito além de pagar contas e trabalhar etc.

Você tem o dever de entender que o seu direito termina onde começa o direito do seu próximo.

Temos o dever de entender que o Estado, que nós sustentamos, precisa nos fornecer algo em troca dos nossos impostos e taxas.

Isso inclui saúde, educação moradia, segurança.

E temos o direito de não ter que implorar por essas coisas que são pagas com o nosso dinheiro.

Não adianta ficar bancando o histérico em rede social ou ao vivo, falando mentiras enquanto rouba o nosso dinheiro só para se manter no poder.

Você pode manter sigilo sobre o que você faz, mas não quando isso causa a morte de quase 700 mil pessoas.

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Mas não pode escapar do processo legal e do julgamento da história.

E aí chegamos ao ponto de dizer:

Todos têm o direito de acreditar no que quiserem, mas não podem espalhar boatos gritando que é a verdade.

O seu dever é ter a certeza de que isso é verdade. E ficar gritando histericamente não vai provar que você está certo.

Quando essa histeria que afundou o país nas trevas de uma idade média infinita começou, lá nos idos de 2013, eu não me recolhi.

Pedi provas, que não apareceram.

Vi o processo legal ser cuspido por gente que não tem um pingo de vergonha na cara.

Então, vi gente lá e aqui gritando que a “imprensa noticiou!”, quando isso era conveniente para as mentiras em que acreditavam.

Ou “a imprensa mentiu!”, quando isso não era o que queriam ouvir.

Longe de mim o papel de absolver ou condenar a imprensa por seu papel, ou a justiça brasileira, que muitas vezes ignorou seus deveres.

Este, infelizmente, não é o país maravilhoso pregado a nós.

É uma terra onde o ódio e os preconceitos brotam do chão e nos sufocam.

Uma terra onde não se tem nem respeito pelo próximo.

Aliás amar ao próximo como a si mesmo está fora de questão. É tanto ranço que se cria do nada que é inexplicável.

Como ainda tem gente que não se indigna por ver pessoas passando fome?

Pessoas morrendo sem ter acesso à saúde?

Crianças fora da escola?

Pessoas sem ter onde morar?

Gostaria muito de dizer que uma eleição resolveria tudo isso, mas sei que não.

Temos muito que lutar para conseguir algo, os nossos DIREITOS.

Mas antes disso, precisamos aprender os nossos DEVERES.

Sim, vou respeitar sua opinião, mas faça o favor e respeite a minha.

 

 

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