Gente, hoje eu vou escrever free style.
Ando tão cansada de tudo que vou só jogar as coisas e quem quiser que conte outra!
Dia desses, eu compartilhei um texto falando que, certamente, não sou mais lida, nem por meus amigos.
Isso significa o que? Não sei.
Talvez eu não seja mais interessante nem para os amigos.
Isso explicaria a sensação de solidão.
Mas constato que não tem onde colocar os posts do blog, porque não tem conversão ao texto.
Como eu sei?
Fácil! Dia desses coloquei por engano o link errado de um post.
Assim sendo, não daria para a pessoa clicar para ler.
Sabe quantas pessoas falaram sobre isso? UMA.
Então vamos lá, e explicar o título.
Muitos sabem os problemas que tenho passado aqui, com o barulho dos “botecos”.
Minha pergunta é: será mesmo que essas pessoas não sossegam enquanto não incomodarem os outros?
Aí você liga na GCM, coleciona números de protocolos e nada!
Então você entra na ouvidoria (Fala Brasil), e nada!
Por quê? Sempre têm uma resposta que NINGUÉM verifica!
E a gente fica sem saber para onde correr.
As sugestões são bárbaras…
“Porque você não se muda?”
“Ah! Tá assim em todo lugar”.
Aliás, a frase acima foi respondida por uma “eu” muito irritada: “isso deveria me consolar”?
Sim, porque quem deveria ajudar nunca está disponível, ou talvez nós sejamos desinteressantes.
Ou, pior, tem gente achando que o contribuinte é só uma chateação.
Porque pagamos impostos e taxas bem caros e não temos retorno dos serviços.
NUNCA!!
Estava vendo hoje um vídeo de um psicólogo falando da falta de empatia dos adolescentes.
Perguntei a mim mesma se são apenas os adolescentes que têm essa fala de “empatia”.
Porque sim, vejo muitas pessoas que se importam e fazem seu melhor para resolver algo.
Por outro lado essas pessoas têm que resolver o problema e ainda combater quem faz de tudo para atrapalhar a solução.
Em escala local, um projeto que faz de um tudo para tirar crianças das ruas usando educação, cultura e arte sendo “despejada” de um lugar que ocupam há mais de 40 anos.
E tudo em nome da especulação e da maldade.
Pessoas que já foram jogadas para as periferias e favelas sendo despejadas em nome da especulação e da maldade.
Porque ninguém vai morar nas ruas porque é “legal”.
Estamos vivendo mais um momento de crise num país onde não me lembro de não ter vivido crises.
É uma atrás da outra, mas essa do Rio Grande do Sul parece ter batido todas as outras.
E na hora em que deveríamos cobrar atitudes de quem fez e de quem não fez, perdemos tempo argumentando contra quem, além de não fazer nada, critica quem faz.
Não importa o tamanho do problema.
Sempre tem um teórico da conspiração achando que sabe de algo que os outros não sabem.
Tem o que acha que o governo tem que ser pequeno e que é a iniciativa privada quem tem que se regular.
E eu pergunto: quem causou a tragédia de Brumadinho (MG)?
Quem deixou passar boiadas em nome do negócio?
Até onde as pessoas vão em nome da ambição e da ganância?
Vendam escolas!
Companhias de saneamento!
Privatizem praias!
Tudo em nome da ganância!
Então: o estado deixa de fazer aquilo que nós pagamos a ele para fazerem.
E ainda tem imbecil achando que isso está certo!
Finalmente, eu me pergunto: que sanha é essa do brasileiro de defender gente que mataria só pra ver a pessoa sangrar?
Precisamos de novas saídas para lutar essa guerra, porque são muitos fronts e nós não temos mais poder de barganha.
É necessário que as instituições sejam mais responsáveis por seus atos e desatos.
Estamos muito cansados de lutar todos os dias e ainda ter que lidar com a turma do “não adianta!”.
Não é possível que não haja uma lei que barre projetos de lei baseados em interesses escusos e absurdos.
E se isso não é o inferno, deve estar bem perto disso.
Falsos profetas; fariseus; túmulos caiados.
Finalmente, para terminar o texto que muitos nem olharão: pedi um socorro a um GCM de Diadema pelo Instagram.
Novamente a questão das bagunças e arruaças.
Depois de ele me sugerir, novamente, para eu fazer todas as coisas que eu já fiz um milhão de vezes, ele me pediu os contatos para ele passar ao “candidato dele”.
Então, adivinha só? Um funcionário da prefeitura, concursado, está usando seu tempo de trabalho pra fazer campanha.
Porque eu estou indignada com isso?
Simplesmente porque a pessoa, além de não sugerir uma solução, ele cria um problema, de não fazer o próprio trabalho.
Ou seja: mais uma vez alguém usa sua posição para destruir o trabalho e não apresentar solução.
O Estado tem que ser grande.
E sim, tem que fiscalizar e punir toda pessoa ou entidade que não faz aquilo que existe para fazer.