Nós precisamos falar de relacionamentos


Está à procura de relacionamento? Cuidado onde procura…

Já faz um tempo que venho matutando nesse assunto, e hoje, por conta de alguns acontecimentos, resolvi que era o dia.
Parece que o maior objetivo da espécie humana é encontrar uma cara metade, ou coisa que o valha.
Não importa se você é religioso, se não é, se é branco, preto, gay, trans, heterossexual, ou cor de rosa com bolinhas roxas:
A busca por um chinelo velho para seu pé doente é cotidiana.

Cuidado com relações virtuais: você não sabe com quem está lidando.

E essa busca existe desde sempre.
Muda um pouco a técnica de namoro, como “chegar” na pessoa de interesse, locais onde encontrar a caça.
Eu, como filha dos anos 60 passei por modismos e por locais aonde ia para procurar alguém, mas o mais básico era ser apresentado a alguém por um conhecido em comum.
Ou ainda conhecer alguém desde a infância, que é aquela época em que todo mundo é seu melhor amigo para toda a vida!

Deixe claro seu objetivo nos aplicativos de namoros para não ter surpresas desagradáveis

Nos dias de hoje, nos quais, parece, passamos a maior parte do tempo olhando para algum tipo de tela, a coisa parece ter entrado numa virtualidade que me parece estranha.
Primeiro eram os chats onde as pessoas se conheciam virtualmente até marcarem um encontro ao vivo.
A coisa evoluiu (?) para aplicativos onde você conhece, clica no que te agrada, conversa virtualmente ou por vídeo chat e sei, lá, se encontra com a pessoa.
Confesso que não entendo muito.

Não planeje o casamento antes de conhecer a pessoa na vida real

Mas, esse método está mais parecendo gente comprando tomate em feira. Aperta pra ver se está bom…
Bem, meus pais também deviam ter suas ressalvas quanto aos meus métodos.
Entretanto, uma coisa não muda: relacionamentos são difíceis.
Porque as pessoas nunca mostram à primeira (ou segunda) vista o que elas são, e aí é que o velho método sai ganhando.
Para se relacionar com alguém precisamos conhecer esse alguém.

Conhecer alguém é aceitar e ser aceito, com todos os defeitos que temos.

 

Se você já passou por todo esse processo, e finalmente alguma coisa aconteceu, cuide para que isso vire um relacionamento de verdade.
E que ele seja feito de honestidade de ambas as partes.
Não existe relacionamento quando a coisa fica no cada um por si.
São altos e baixos, certos e errados.
E isso em todas as faixas etárias, raças, credos, orientações sexuais.
É difícil conviver, mas fica mais simples quando há diálogo. Sempre.
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