Precisamos de água, de toda a água


Pagamos o preço do desrespeito à água

Já falei neste mesmo site sobre a necessidade de beber água para melhorar todo o funcionamento do seu organismo.

Nesta postagem, gostaria de chamar a atenção para o problema da falta de água.

Então falaremos do uso incorreto desse recurso e também sobre o ciclo da água, que já dura bilhões de anos e que precisamos atentar para que continue.

Dia 22 de março é o dia mundial da água e sabemos que hoje, pelo menos um bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à água potável, de acordo com um relatório do Conselho Mundial da Água (World Water Council), publicado por ocasião do Dia Mundial da Água de 2023.
O relatório também dá conta que as áreas mais problemáticas estão na Ásia, África e América do Sul, curiosamente os locais onde temos mais esse recurso.

Ou seja, o problema afeta principalmente os países mais pobres, mas está presente também em algumas grandes economias do mundo.

A chuva nos ajuda a respirar, deixando o ar mais leve

Primeiramente, vendo o modo como tratamos a água isso não é surpresa.

Não temos coletas e tratamentos eficientes para garantir acesso à água potável para toda a população.

Jogamos esgotos (caseiros e industriais, além da agroindústria) nos nossos mananciais.

E não percebemos que, a cada área desmatada, cada metro de asfalto ou concreto colocado, cada rio e riacho morto por falta de esgoto tratado, impedimos as águas de fazerem seu ciclo natural.

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O ciclo da água é o que faz a Terra ter vida

Mas o que é o ciclo da água?

Então: é o movimento contínuo da água presente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera.

Esse movimento é alimentado pela força da gravidade e pela energia do Sol, que provocam a evaporação das águas dos oceanos e dos continentes.

Na atmosfera, a água forma as nuvens que, quando carregadas, provocam precipitações, em forma de chuva, granizo, orvalho e neve.

Nos continentes, a água precipitada pode seguir os diferentes caminhos:

A água infiltra no solo ou nas rochas, formando aquíferos, e ressurge na superfície na forma de nascentes, fontes, pântanos, rios e lagos.

Depois, a água flui lentamente entre as partículas e espaços vazios dos solos e das rochas, e fica armazenada por um período muito variável, formando os aquíferos.

Escoa sobre a superfície, nos casos em que a precipitação é maior do que a capacidade de absorção do solo (como nas nossas cidades).

Então evapora retornando à atmosfera.

Em adição a essa evaporação da água dos solos, rios e lagos, uma parte da água é absorvida pelas plantas.

Essas, por sua vez, liberam a água para a atmosfera por meio da transpiração.

A água também congela formando as camadas de gelo nos cumes de montanha e geleiras.

Não importa o que se diga, economize água sempre!

Apesar das denominações água superficial, subterrânea e atmosférica, vamos deixar claro que a água é uma só e está sempre mudando de condição ou estado (sólido, líquido gasoso).
A água que cai em forma de chuva, neve ou granizo, já esteve no subsolo, em icebergs e passou pelos rios e oceanos.
Esse recurso indispensável está sempre em movimento; é graças a isto que ocorrem: a chuva, a neve, os rios, lagos, oceanos, as nuvens e as águas subterrâneas.
Finalmente, precisamos estar atentos à água que bebemos, ela tem milhões de anos, e apesar do que se diz, não é infinita.

No dia da água pense em uma maneira de preservar, porque, como se diz por aí, não há um planeta B.
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