Os cupins chegam com o aumento da temperatura e se instalam na casa da gente
Com a elevação das temperaturas (mais um motivo para se preocupar com o aquecimento global), os cupins parecem receber um convite para se instalar nas residências.
E ninguém pense que pode ficar livre dessa invasão pelo cupim preferir esta ou aquela casa.
Cupim não escolhe endereço
Com o calor e o período mais seco esses insetos, que vivem em colônias, como as formigas, fazem revoadas na época do acasalamento (os famosos siriris), espalhando-se e formando mais e mais colônias.
Os cupins têm como alimento favorito estruturas ricas em celulose, substância encontrada na madeira, no papel e nos tecidos.
Madeira, papel e tecidos são um banquete para o cupim
Existem mais de duas mil espécies de cupins catalogados, mas nas áreas urbanas, dois tipos se destacam: o de madeira seca e o de solo.
O de madeira seca raramente se desloca porque não pode se expor à luz.
Já o cupim de solo é mais difícil de identificar e de combater, uma vez que ele cava túneis externamente às paredes da residência para chegar ao alimento.
Em geral é possível consertar os estragos do cupim e o mais recomendável é trocar a madeira.
Mas há outras dicas para se prevenir ou combater esses destruidores.
- O tratamento contra essa praga consiste em aplicar imunizante dentro da madeira para criar uma barreira química.
- Não adianta aplicar produtos na superfície, pois os cupins instalam-se dentro da madeira.
- Procure empresas especializadas no combate a esse tipo de praga. A maioria dos produtos é muito tóxica e não deve ser manuseada por leigos.
- Verifique se a empresa tem licença de funcionamento concedida pela Vigilância Sanitária e se há um técnico responsável, que pode ser biólogo, agrônomo, engenheiro florestal, químico ou veterinário.
Dica: Se o estrago causado pelos cupins for pequeno, use massa de madeira para preencher os buracos.
Essa massa (semelhante à massa plástica) é encontrada em lojas de material de construção e custa bem barato.