São Bento nos ajude a vencer o mal!


Hoje, 11 de julho, é dia de São Bento, e eu poderia dizer muitas coisas sobre esse santo.

Primeiramente, é o idealizador do monaquismo ocidental, também o “pai” do conhecimento que sobreviveu durante o período medieval.

Então, seus monges foram os que mais preservaram os livros ainda sobreviventes da antiguidade clássica.

Quero dizer que o termo “Abade”, designado a ele vem de “Abbá”, que significa pai.

São Bento é o pai das regras monásticas.

Nascido em Núrcia, nas proximidades de Roma, no ano de 480 d.C, São Bento era de família nobre, que o enviou para estudar na Cidade Eterna, no período de decadência do Império.

Irmão gêmeo de Santa Escolástica, ela também usou sua vida para propagar a obra de Deus.

Sei que muitos dos que me lerão hoje vão pensar que estou me prendendo a medievalismos eclesiásticos, mas, creiam, os poderes de São Bento são grandes contra o mal.

Devemos pedir muito a ele hoje que nos ajude a vencer toda a maldade.

Mais do que um vírus mortal, temos que vencer os corações duros daqueles que se dizem “humanos”.

Afinal, ainda somos a única espécie que mata sem motivo; que envenena sem motivo; que destrói vidas (de todas as espécies) sem motivo.

Diante da decadência vivida em sua época, o jovem Bento abandonou todos os projetos humanos para se retirar nas montanhas da Úmbria.

Lá ele dedicou sua vida à oração, meditação.

Depois de três anos numa retirada gruta, passou a atrair outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos traçados por ele.

Então, São Bento buscou nas Regras de São Pacômio e de São Basílio uma maneira ocidental e romana de vida monástica.

Foi assim que nasceu o famoso mosteiro de Monte Cassino.

A Regra Beneditina, inspirava e formava cristãos santos, usando os ensinamentos de Jesus e a prática dos Mandamentos e conselhos evangélicos.

São Bento e sua ordem encantaram e dominaram a Europa, principalmente com a máxima “Ora et labora”.

Para São Bento a vida comunitária facilitaria a vivência da Regra, pois dela depende o total equilíbrio psicológico.

Desta maneira os inúmeros mosteiros, que enriqueceram o Cristianismo no Ocidente, tornaram-se faróis de evangelização, ciência, escolas de agricultura, e mais, isso até mesmo depois da morte de São Bento aos 67 anos.

Diz a lenda que o santo morreu dias após sua irmã, com quem passou a noite falando de deus após uma tempestade.

Mosteiro de São Bento, em São Paulo (Capital)

Oração de São Bento

“Glorioso São Bento, a vossa santidade, unida à força de Deus em vossa alma e em vossa mente, vos tornou capaz de desmascarar a trama dos maus. Até o copo com veneno estremecendo, partiu-se em mil pedaços e a droga venenosa perdeu sua força maléfica. São Bento, em vós confio! Dai-me calma e tranquilidade! Dai força à minha mente e ao meu pensamento para que, unindo-me ao poder infinito de Deus, eu seja capaz de reagir contra as ameaças do mal espiritual, da calúnia e da inveja, da maledicência humana, dos perversos. Ajudai-me também a vencer as doenças do meu corpo e da minha mente. Que Deus me ajude e São Bento me proteja. Amém.”

São Bento, rogai por nós!

 

 

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