Se alguém passou além das minhas receitas, ou dos posts sobre meio ambiente e as muitas reclamações, deve saber que gosto de caminhar.

Comecei para melhorar a saúde e continuei.

Em um primeiro momento emagreci (o que eu precisava), mas, melhor que isso, minhas funções orgânicas melhoraram bastante.

Para começar, ajudou a controlar meus índices glicêmicos.

Então melhorou as funções intestinais e meu sono.

Depois baixou um pouco minha hipertensão e melhorou muito minhas funções mentais.

Porque estou falando disso?

Talvez para convencer mais pessoas a usar as próprias pernas!

Saibam que, mesmo hoje, com diagnóstico de artrose, continuo a fazer esse exercício.

Isso ajuda a fortalecer a musculatura, melhora os terminais neurológicos e sim (!) diminui a dor das crises.

O outro motivo para eu falar disso é um aplicativo chamado maps, do Google.

Se seu celular tiver sistema android, que acompanha você pelos locais por onde você passou, você terá até o número de passos neste app.

De acordo com ele, eu andei (com minhas próprias pernas), 75 quilômetros no mês de janeiro.

Acham muito? Eu não. Já caminhei muito mais.

São 75 mil metros que meus pés andaram, porque isso é o que eu faço.

Enquanto caminho penso sobre as coisas. Problemas e soluções.

Vida, universo e tudo o mais.

Amigos, família, fé, e como tudo isso se combina.

Vejo a rua e as pessoas; fico feliz com as árvores e flores.

E fico triste quando vejo que cortaram uma árvore ou planta sem nenhuma necessidade.

E antes que alguém pergunte: prefiro andar nos dias de chuva.

O ar fica mais leve.

As plantas exalam um aroma de felicidade.

As pernas parecem ficar mais leves também e a natureza parece se renovar.

Caminhem com alguém ou sozinhos.

Tenha alguma música acompanhando seus passos, mas veja bem: “música”.

Caminhar não é o ato de simplificar a mente ou o espírito.

É o ato de meditar enquanto se faz um exercício cujo único gasto é um tênis de boa qualidade.

Em tempo: as fotos todas são partes dos meus percursos diários.

Eu mudo o trajeto de tempos em tempos para o corpo não acostumar.