Água para viver, banhar, limpar desintoxicar


Primeiramente, água é vida.

Não há vida neste planeta sem a água, e o nosso corpo é composto de água. Saiba porém que o percentual diminui com a idade. Até uns dois anos, até 80% do corpo é água; até os cinco anos, e o índice cai para algo entre 70 e 75%; e por aí vai, até a maturidade, quando o corpo pode ficar entre 60 e 63% de água.

Água é fundamental para o bom funcionamento do organismo, pois ajuda a regular a temperatura do corpo, na filtração dos rins, na eliminação de toxinas da alimentação, além de hidratar a pele, o cabelo e o intestino.

E, acreditem (!) se seus rins e seu fígado não funcionarem direito – e nesse quesito a água ajuda muito -, não tem suco detox que dê jeito. Mas como saber a quantidade de água correta que devemos consumir?

Há alguns anos, enquanto trabalhava, conheci uma médica que trabalhava com saneamento e que afirmava que a quantidade ideal de ingestão de água depende de fatores como peso e idade da pessoa, atividade física que realiza, clima, alimentação e função renal.

De acordo com ela, uma pessoa que come mais frutas e verduras necessita tomar menos água, pois esses alimentos também têm grandes quantidades de água em si. Em contrapartida, quem come tudo com muito sal precisa ingerir mais líquidos para que seus rins consigam diluir todo esse cloreto de sódio e desintoxicar o organismo. Pessoas com problemas cardíacos ou renais podem ter indicação de menor ingestão de líquidos.

A Organização Mundial de Saúde recomenda um consumo médio de 35 ml de água por quilo no dia. Ou seja, mais de dois litros para um adulto pesando entre 60 e 70 quilos.

Hidratar é preciso

Antes de continuarmos, vamos usar uma frase que será muito lida neste blog: “conheça o seu corpo, ele dá alertas”. Sim. Seu corpo emite alertas quando algo vai bem ou mal e todos nós precisamos conhecer nosso próprio organismo para entender esses sinais e tomar atitudes rápidas quando são necessárias.

E, com a idade aumentando, tendemos a ficar desidratados mais facilmente, portanto, se obrigue a consumir mais líquidos, de preferência água pura, várias vezes ao dia.

No caso da água, a sede é o primeiro sinal de que o corpo precisa de hidratação. Quando sentimos sede, na verdade, significa que estamos sem hidratação a mais tempo do que podemos ficar sem líquidos.

Na sequência, outros alertas vão aparecendo, a pessoa passa a sentir moleza, a pele vai ficando mais seca e flácida e a urina mais escura e menos frequente. O agravamento da falta de água no corpo leva a pessoa a sentir mal-estar, tonturas, aceleração do coração, e, em casos extremos, ter uma parada cardíaca.

Por esses motivos, a hidratação é muito importante, principalmente, com água. Líquidos como refrigerantes, principalmente os tipo cola, chás mate e preto, entre outros, não são recomendados.

Seu corpo dá o alerta

Além disso, existem alimentos que podem piorar a condição de hidratação como embutidos, molho de soja e, de modo geral, alimentos industrializados, que são ricos em sódio (sal).

Quanto ao tipo de água que se deve consumir, apenas tenha certeza da procedência e do efeito que lhe causa. Se for beber água mineral tenha certeza de que ela tem realmente as propriedades que destaca em seu rótulo. Cuidado com as águas de distribuidores e verifique que realmente é água mineral.

Se for água da rede pública, tenha em casa um bom filtro.

Eu não me desfaço do meu filtro de barro, que além de deixar a água mais pura, mantém em temperatura boa, fresquinha e saudável.

Mas atenção! Mesmo sendo fundamental para o corpo, o excesso de água no organismo pode levar a problemas como a baixa de sódio (sal), náuseas, vômitos, dores de cabeça ou, até mesmo, confusão mental.
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