Blogar em depois dos 39


Escolhi a coisa mais difícil de fazer ao criar um blog, que foi a diversidade de assuntos.

Já dei receitas; falei sobre problemas caseiros, de trabalho, de políticas públicas e meio ambiente, entre outros temas.

Mas o que eu quis dizer com toda essa diversidade?

A vida (antes ou depois dos 39 anos) não está focada em apenas uma coisa.

Se assim fosse, bastaria continuar respirando que tudo estaria bem, certo?

Pois é. A vida não é assim e meu blog muito menos.

Estou passando momentos muito difíceis, assim como milhões de pessoas mundo afora.

Mas em nenhum momento eu desrespeitei a inteligência alheia afirmando que tenho a chave para a vida, o universo e tudo o mais.

E digo por que eu não faria isso.

Não acredito em charlatanismo.

Se a vida tivesse manual de instruções seríamos todos lindos e felizes. Não somos.

Resolvi usar o espaço para falar sobre coisas simples do meio ambiente, sobre receitas que gosto de fazer e comer.

Não é a toa que não há nada com quiabo, jiló, bucho ou bacalhau, já que eu não gosto.

Falei sobre minha família e amigos (alguns ainda não entraram), porque são meu apoio.

Dissertei sobre trabalho, ou a falta dele, porque vivemos um momento difícil.

Um momento em que poucos dão importância real para quem produz a riqueza, e muita a quem explora a pobreza.

Não vou enganar ninguém, pois a ideia, desde o princípio, foi monetizar esse espaço.

Nem relógios trabalham de graça.

Fiz tudo o que me mandaram fazer, como escrever sempre, mesmo quando estava caindo de cansaço.

Divulguei tudo em grupos de interesse, o que fiz incessantemente.

Trabalhei sem parar… e isso não me incomoda.

O que me incomoda é trabalhar e não ver o resultado.

Alguns dirão que eu tenho que persistir, e eu vou.

Outros dirão que eu preciso parar de choramingar e eu não estou.

Mas as contas não param de passar por baixo da porta de nenhum de nós.

E no fim o que importa é se você tem como sobreviver depois dos 39 anos.

Porque tudo é muito bonitinho quando se fala coisas como:

“Você receberá vários dígitos pelo seu trabalho”, mas a real é que nem todos chegarão lá.

Eu sei que não cheguei.

A última que ouvi foi que preciso pegar uns 10 blogs que perderam o dono e tomar como meus.

Fazendo isso eu ganharia alguns dólares em cada um deles.

Aí me pergunto: “mas isso não seria roubar?”

É claro que sim! E quando questiono isso, a pessoa diz que “estavam abandonados mesmo. Não são de ninguém”.

Não concordo. Se alguém fez e colocou seu esforço ali e suas ideias, a coisa pertence a alguém.

É como pedir que eu escrevesse sobre os “temas que interessam e que estão na moda”.

Ora… se tem um montão de gente fazendo isso, eu não seria apenas mais uma?

O que me destacaria dos milhares que estão fazendo tudo igual?

Vou terminar dizendo que faço e fiz muitas coisas dentro e fora da internet.

Coisas que foram bem-sucedidas profissionalmente e pessoalmente.

Fiz um monte de coisas que me fizeram acreditar que sou um fiasco total.

No caso deste blog eu ainda não sei, porque tenho um monte de perguntas não respondidas.

Mas mesmo assim, darei uma resposta a alguns:

Eu NUNCA vou usar o conteúdo de outras pessoas aqui.

Minha mãe não criou uma filha desonesta.

Muito menos uma filha sem ideias e imaginação para ter que roubar o que outros fizeram.

Posso estar caída, mas não serei igual a tantos que pensam que é certo.

Obrigada amigos e leitores, especialmente os seguidores.

Ainda não sei como trazer os seguidores do blogspot para o site, mas vou descobrir

 

 

 

,

3 respostas para “Blogar em depois dos 39”

  1. Minha cara amiga
    Siga em frente com toda convicção que tem.
    O importante é você ter claro qual o seu papel perante às pessoas que escreve.
    Tudo o que fizer será um pedacinho a mais em sua história de vida.
    Só isso vale a pena…
    Abraço

  2. A vida não é justa e o mocinho morre no final. Essa é a realidade. Porém com tudo isso, não podemos parar. Não temos escolha. O importante é seguir e saber que temos amigos a nossa volta. Eu Sou adepto a seguinte lei: “Faça o bem e receberá o bem”

  3. Gostaria muito de ser adepta a essa lei. Procurei minha vida toda fazer o bem. Recebi o bem, mas não a recompensa. E agradeço pelos amigos que tenho, porque sem eles eu nem estaria viva