Devemos ajudar aos outros sempre


Vamos fazer do mundo um lugar melhor

Esta semana eu fui, literalmente, bombardeada com petições, causas e muitas coisas que me fazem pensar em como o mundo está doente.
Basta andar pelas ruas e ver que ainda há muita gente por ali, precisando de casa, de comida, de saúde.
Gostaria de dizer que há uma solução simples para tudo isso, mas não há.
Sei que muitas pessoas que lerão este artigo dirão coisas do tipo:
“Porque eu tenho que fazer? Isso não é obrigação do governo?”;
“Esse aí não quer trabalhar!”;
Não tá comendo lixo! Olha o saquinho de salgadinho na mão dele”;
“Mora na rua porque é um drogado”!
E por aí vai.
Ah! E ai de você se for defender o infeliz, porque, provavelmente (!), vai ouvir um:  “Tá com dó? Leva pra casa”.
Acreditem! Se eu pudesse, levaria.
Mas, neste momento (como em todo o tempo da minha vida), mal tenho pernas para cuidar de mim.
Entretanto, faço o que posso.

Faça o bem sem olhar a quem

Um dia desses, um amigo me telefonou, e entre trocas de informações e choramingo dos dois lados, ele me perguntou sobre um programa de reaproveitamento de alimentos do SESC/SENAC.
Nem sei se ainda existe, mas que ensinava a aproveitar tudo dos alimentos para não haver desperdício.
Era uma proposta muito bacana, especialmente porque visava pessoas que não tinham muitos recursos e precisavam fazer as coisas renderem.

Escolha uma causa, qualquer uma. Sei que há carência em todas as áreas. Ajude

Aí, a certa altura da conversa, falamos do programa Bom Prato, do governo estadual paulista.
No programa, as pessoas se alimentam por um real a refeição.
Sim, o programa existe, mas não em quantidade suficiente para todos os famintos que se acotovelam em São Paulo.
E esse amigo me sugeriu escrever sobre isso, porque ele mesmo não sabia onde havia e que não sabia o que fazer para ajudar pessoas com fome.
Achei a ideia boa, até certo ponto, porque são muitos programas que visam ajudar pessoas carentes.
O Estado de São Paulo tem mais de 600 municípios sendo que nem sei quais têm esse programa.
Sei que em Diadema não tem, porque o antigo governo municipal implantou dois restaurantes populares por conta própria.
Esses restaurantes, que agora atendem pelo nome “Bom Gosto”, servem refeições a preços muito baixos mesmo.  

Não confunda caridade com causa social. 

Falei ao meu amigo algo que também vou dizer a quem me lê.
“Se você quer ajudar alguém, procure fazer o que estiver ao seu alcance para isso”.
Se você pode dar um prato de comida, dê.
Caso queira ensinar, ensine.
Tem trabalho para oferecer, contrate.
Faça o que puder para tornar esse mundo menos desumano e doente. 
Mais que isso, pense que temos que lutar para que as pessoas consigam sair das situações difíceis em que se encontram.
E antes de criticar, estenda a mão.
Muitas delas nem têm mais forças para pedir.
Ah! Se você estiver em Diadema e quiser pagar uma refeição quente e nutritiva para quem não tem nada?
Seguem os endereços dos dois restaurantes populares, que também dão muitos cursos de aproveitamento de alimentos.
Restaurante Popular Bom Gosto – Unidade Serraria
Segunda a sexta-feira, das 11h às 13h30
Avenida Lico Maia, 891
Restaurante Popular Bom Gosto – Unidade Campanário
Segunda a sexta-feira, das 11h às 13h30
Avenida Luís Carlos Prestes, 606

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