Já há algum tempo, um fenômeno começou a tomar conta de algumas cidades no Brasil e no mundo.

Trata-se das hortas urbanas, que unem as vantagens de uma área verde no meio do feio concreto e um espaço onde se planta alimentos saudáveis, sem agrotóxicos.

Mais do que espaços para produção de alimentos saudáveis, as hortas urbanas se popularizam por trazer de volta o conceito de vizinhança.

Enfim: as hortas também aproximam o homem e o meio ambiente, além de criar o senso de comunidade.

Uma horta urbana é um pequeno lote de terreno (excluindo os quintais das residências).

Normalmente é um terreno baldio, onde os moradores locais podem cultivar legumes, frutas, flores e verduras, em áreas urbanas.

Esses locais, também chamados de hortas familiares ou hortas comunitárias, são para a prática da agricultura urbana.

 

Primeiramente, essas hortas são classificadas em categorias distintas:

 

1. Hortas Sociais, para atender a comunidades de poucos recursos;

2. Hortas Recreativas (muito úteis para desestressar e aumentar o convívio comunitário) e também usadas em pessoas que se tratam de depressão;

3. Hortas pedagógicas: são instrumentos de educação ambiental. Essa última também ensina o valor da alimentação saudável.

Cada vez mais populares em grandes centros urbanos, as hortas comunitárias são soluções práticas e baratas, que melhoram a qualidade de vida e alimentação nas cidades.

Afinal, quem não preferirá alimentos saudáveis ao agrotóxico?

Em Diadema, onde vivo, vários espaços foram transformados para cultivar hortaliças e vegetais como alface, tomate, rúcula, couve, espinafre, repolho, alho, rabanete, beterraba, cenoura, entre muitos outros.

Então: em sua maioria, o cultivo destes legumes e vegetais baseia-se nos princípios de agricultura orgânica.

Esse fator não só viabiliza o projeto para todos como também contribui para a qualidade do alimento.

Algumas hortas são também fonte de renda, além de alimento saudável.

Para as administrações municipais, investir nas hortas comunitárias é uma vantagem considerável no que diz respeito à limpeza de terrenos e bairros.

Então: são muitos terrenos que, ao invés de juntar lixo e mato, produzem alimentos.

Essas hortas criam, ainda, oportunidades de trabalho e renda, além de integração social.

Além disso o desenvolvimento dessas hortas integra os moradores com a troca de conhecimentos e trabalho em equipe.

Mas, melhor que tudo, nessas hortas, as pessoas, além de interagir com seus vizinhos, compram alimentos mais saudáveis, cuja procedência eles conhecem.