Precisamos mesmo de suplementos?


Saiba o que pode ser útil (ou não)

Creio já ter dito isso em outro artigo, mas as pessoas precisam conhecer o próprio corpo, e ouvir o que ele está dizendo quando começa a doer ali, encrencar aqui…
Enfim, quando não conseguimos mais fazer coisas que antes eram super fáceis.
Para mulheres as coisas são um pouco mais complicadas, pois nossa formação é um caldeirão de hormônios, misturados com gorduras (para gerar e parir).
E, na medida em que perdemos hormônios, cálcio, ferro etc., ganhamos bolsas de gordura para se juntar à gordura já existente.

A mulher de 30 anos não é só um livro de Balzac

Aos 30 anos, por exemplo, no auge da fertilidade, os efeitos mensais da Tensão Pré-menstrual, a chamada TPM, traz as oscilações hormonais durante o ciclo menstrual.
Isso provoca alterações mais ou menos significativas no humor, apetite e libido femininas.
Para esse período é recomendamos uma alimentação rica em fibras para combater o aumento de apetite (principalmente por chocolate!).
Destacamos o efeito de alimentos como a aveia, linhaça, frutas e saladas.
Se ainda assim for difícil controlar os impulsos de fome, existem suplementos como os inibidores de apetite, que contêm muitas fibras na sua composição.
Também há suplementos com cromo que ajudam a tornar menos frequentes os desejos por doces.
MAS, eu não recomendo tomar nada disso sem antes ver uma opinião de um médico.
Se a questão é regulação hormonal, recomendamos extratos de plantas como o óleo de prímula, que são anti-inflamatórios, moduladores do sistema nervoso, e previnem o envelhecimento precoce, equilibrando o metabolismo hormonal.
Mas a maior atenção a ser tomada nesta idade é que começam a baixar níveis de elementos necessários ao bom funcionamento do organismo, como o ferro, cuja queda pode até causar uma anemia.

 Saindo dos “inta” e entrando nos “enta”

Quando se chega aos 40 anos verifica-se um decréscimo da produção de colágeno, fazendo a pele perder elasticidade.
É quando aparecem as primeiras rugas, e também quando as articulações (que nem sabíamos existir) dão sinais de fragilidade, assim como os ossos.
Existem muitos suplementos disponíveis no mercado, que fornecem doses adequadas dessa proteína e complementam as necessidades do organismo.
Eles melhoram a pele, cabelos e unhas, além de prevenir celulite, estrias e flacidez.
Recomenda-se também o consumo de alimentos ou suplementos ricos em vitamina C, para produção natural de colágeno.
Nesta fase, também há um decréscimo da produção de estrogênio, tornando o metabolismo mais lento, o que faz as mulheres ganharem peso com mais facilidade.
A massa muscular também sofre um ligeiro decréscimo.
Para isso recomendamos atividade física e consumo de proteína.
Mesmo que você seja vegetariana ou vegana, há fontes proteicas à disposição no mercado.

50 anos: a idade da razão e da dor nas juntas

A partir dos 50, acentua-se a perda de massa óssea, principalmente após o climatério e a menopausa.
É quando o corpo acaba com a “safra” de estrogênio (hormônio protetor dos ossos).
Esse é o principal fator para o aparecimento da osteoporose.
A prática de atividade física, aliada a uma alimentação rica em nutrientes benéficos para os ossos previnem essa doença.
MAS, ATENÇÃO! Isso não garante que se está livre de ter osteoporose.
Na nossa alimentação precisamos ingerir Cálcio e vitamina D (que ajuda a absorção do cálcio).
Sem esquecer que mulheres pós-menopausas e pessoas idosas, requerem uma quantidade maior.
Ah! E não deixe de tomar sol! A vitamina D é muito importante!
As fontes de cálcio obtidas na alimentação vêm do leite, queijos, além de alguns legumes e verduras.
Nos casos de pessoas com insuficiência, aconselhamos suplementos de cálcio, ou cálcio + vitamina D.
Mas antes de sair tomando indiscriminadamente, consulte um médico para que se façam exames específicos.