Especiarias são temperos, remédios e muito mais!


O termo “especiaria” define produtos de origem vegetal (flor, fruto, semente, casca, caule, raiz), com aromas ou sabores acentuados.

Isto é por conta da presença de óleos essenciais presentes em suas sementes ou folhas.

Então, seu uso as diferencia das ervas aromáticas, das quais usamos principalmente as folhas.

Além do uso na culinária, para temperar e conservar alimentos, as especiarias são usadas na indústria farmacêutica.

Enfim, nela se preparam óleos, pomadas, cosméticos, incensos e medicamentos.

Sei que neste mesmo blog já falei particularmente de algumas dessas especiarias e ervas (links aqui).

Mas sempre é bom trocar conhecimentos.

Por isso recomendo esse curso de cosméticos naturais (veganos!) dessa foto abaixo.

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Vamos iluminar os fatos sobre esses produtos tão especiais.

Afinal, a busca das especiarias criou rotas de navegação.

Então vieram os “descobrimentos” de partes do planeta.

Ah! É entre aspas mesmo, já que esses locais não estavam vazios e foram invadidos.

Portanto, conflitos também nasceram dessa busca por especiarias.

Os embates entre europeus, muçulmanos e os povos orientais geraram guerras no oriente.

E tudo porque nos séculos XV e XVI as especiarias eram usadas para conservar os alimentos e melhorar seu sabor.

Também já eram conhecidos seus usos como medicamentos, afrodisíacos, perfumes, incensos etc.

As especiarias eram compradas secas e dessa forma utilizadas.

Primeiramente, sua grande durabilidade e resistência a longos tempos de estocagem, tornaram próspero seu comércio.

Elas suportavam por meses e até anos as travessias por mar ou terra sem perder suas qualidades, aromas etc.

Entre as mais procuradas estavam a pimenta-do-reino, o cravo, a canela e a noz-moscada.

Nativas da Ásia, eram difíceis de obter e, portanto, extremamente caras.

Então eram usadas até mesmo como moeda.

Pagavam serviços, impostos, dívidas, acordos e obrigações religiosas.

Com as rotas cortadas por guerras “religiosas”, vieram as grandes navegações.

Então vieram as novas rotas, e, com ela, as colonizações e mais produtos no mercado.

Mas vamos ao que interessa e falemos das especiarias!

A Noz-moscada é uma especiaria muito conhecida, mas não usamos com muita frequência na cozinha brasileira.

De sabor e aroma muito marcantes, a noz-moscada combina com molhos derivados de leite (como o bechamel) e sobremesas.

A noz moscada é um estimulante cerebral.

Então ela remove esgotamento mental, estresse, fadiga e melhora a concentração.

Também ajuda no bom funcionamento do sistema digestivo, aliviando dores do estômago.

Serve como auxiliar na higiene bucal.

Auxilia o bom funcionamento de fígado e rins.

Previne contra a gota e inflamação de articulações.

E usamos seu extrato para aumentar o apetite.

O Cravo-da-índia serve para aromatizar nosso delicioso doce de abóbora!

Mas ele tem propriedades medicinais e também é uma fonte de nutrientes, como vitaminas A e E, além de betacaroteno.

Usamos cravo-da-índia para enriquecer a alimentação, ou em forma de cremes e óleos.

Esmaltes à base de cravo fortalecem as unhas.

O cravo combate mau hálito e infecções.

Além disso, ajuda com as dores nos músculos e articulações.

E para quem não sabe, é repelente de insetos, porque seu cheiro é desagradável para estes.

Receitinhas legais!

Esmague alguns cravinhos e deixe num prato sobre a mesa para afastar as moscas da fruta.

Espete alguns cravinhos numa laranja ou num limão e afaste as moscas e os mosquitos.

Vejam os links além das especiarias explicadas aqui

Canela (clique para mais informações)

O Anis-Estrelado é uma planta medicinal com benefícios contra gases, fungos.

Também usamos no tratamento de problemas respiratórios como gripe, resfriado ou bronquite.

A árvore, que pode chegar até aos 10 metros de altura, produz pequenos folículos em forma de estrela.

Essas estrelas contêm oito sementes perfumadas.

São aromas fortes, adocicados e picantes.

Podemos encontrar anis em lojas de produtos naturais e farmácias de manipulação.

Além de usar o Anis-estrelado nos alimentos, também aromatizamos bebidas e colocamos em cosméticos.

Gengibre (clique para mais informações)

As especiarias são importantes em muitas cozinhas regionais.

Sementes de Mostarda são os grãos das várias plantas de mostarda.

Para quem não conhece, mostarda é uma verdura, que refogamos e são ótimo alimento.

Então, suas sementes têm cerca de 2 mm de diâmetro e cores que vão do branco amarelado ao preto.

De sabor bem picante e marcante, a semente da mostarda é consumida crua ou cozida.

Moemos essas sementes para temperar carnes e guisados.

Elas são bastante comuns em pratos indianos.

Nessa culinária, fritamos as sementes de mostarda para temperar peixes, arroz e iogurtes e curry.

Esse grão também vira um ótimo chá.

Uma dica de receita é fervê-lo com quantidades iguais de erva-doce e canela.

A bebida tem ação anti-inflamatória e antioxidante.

Açafrão (clique para mais informações)

A Cúrcuma, também chamada de açafrão-da-terra é uma espécie de raiz.

É muito parecida com o gengibre, mas mais amarelada, e tem propriedades medicinais.

Normalmente, a cúrcuma é usada em forma de pó para temperar carnes ou legumes.

Os indianos e povos do Oriente Médio também usam em sua forma natural, ralada nos pratos.

Além de ter um grande potencial antioxidante, a cúrcuma também serve como remédio natural para problemas gastrointestinais.

Também baixa a febre, trata  resfriados e ajuda a reduzir o colesterol alto.

Pimenta-do-Reino é um ótimo antioxidante e antimicrobiano.

Seus pequenos grãos arredondados, protegem o organismo contra doenças crônicas como hipertensão e diabetes.

Também combate o desenvolvimento de micro-organismos nocivos nos alimentos.

Por isso usamos a pimenta como condimentos em receitas caseiras ou industrializadas.

Fundamental para temperar embutidos, como salames e linguiças, a pimenta-do-reino ajuda a conservação.

Outras pimentas, como a malagueta, calabresa, dedo-de-moça ou da Jamaica, também são cotadas entre as especiarias.

Mas vocês terão de esperar outra ocasião, porque merecem um capítulo especial só delas.

(Obs.: as especiarias lincadas aqui têm artigos próprios neste blog, assim como as ervas aromáticas)

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