Qual será o dia da paz?


 

Vou jogar palavras ao vento, porque estou entre as coisas horríveis que o mundo joga sobre nós e as coisas de todos os dias.

Nem preciso dizer que o mundo vive inúmeros conflitos e genocídios.

E nem quero saber quem está do lado de quem.

Minha mãe já dizia: se você teve que gritar pra resolver, já perdeu a razão.

O que fazer quando não é mais apenas o grito a agressão?

Não me levem a mal, Palestina, Ucrânia, vários países africanos.

A sua dor é minha.

Sinto cada criança despedaçada por tantos seres violentos.

Há uma frase que diz: “só um ser humano pode salvar outro”, mas gostaria mais que nem fizesse o mal.

Estamos no período da Quaresma, e como sempre temos uma campanha que deveria nos tornar melhores.

A campanha deste ano é “Fraternidade e Amizade Social”, com Jesus falando no evangelho de Mateus: “vós sois todos irmãos e irmãs”.

Mas creio que há pessoas que não seguem nem mesmo essas simples regras.

Guardadas as proporções, vejo diariamente tanta gente violando a máxima: “Amai-vos uns aos outros”, que chego a pensar se há nas mentes dessas pessoas alguma compreensão.

Falando da minha vizinhança

Estou vivendo um momento muito angustiante.

Não que tenha um genocídio acontecendo, mas há um desrespeito que eu não sei de onde vem.

Vejam bem: eu moro em uma avenida movimentada, mas isso não significa que eu tenha que aguentar carro de pancadão todos os dias.

Estou sentindo que eu durmo e acordo no meio do mercado de peixe.

Também não preciso aguentar um motorista de caminhão bêbado quebrando o muro entre minha casa e a oficina vizinha.

E quando falo “meu muro”, é apenas para dizer que está arrimado na parece da minha casa, bem embaixo do meu quarto.

Por falar em motorista bêbado, ontem, 26 de fevereiro, vi um motorista muito bêbado conduzindo um caminhão de produtos químicos.

Então vou usá-lo de exemplo…

Eu vi o cara andar em ziguezague com o veículo, parar, descer e, literalmente sacar o pênis e mijar em frente da lanterna acesa do caminhão. (vide foto)

Detalhe: enquanto ele fazia isso, dois carros do Trânsito de Diadema passaram.

Não sei se viram, mas acredito que há algum deboche nos agentes da lei desta cidade.

E porque penso isso?

Deve ser porque pareço uma colecionadora de protocolos da PM, da GCM de Diadema, e sim, tenho duas denúncias na Civil.

Participei por mais de ano do Conselho de Segurança da cidade sem resolver a questão.

Hoje eu denuncio ruas fechadas sem ter resposta; bares que quebram todas as regras de civilidade, sem que alguma atitude seja tomada.

Não vou acusar a administração porque esse problema já vem crescendo há anos.

Será mesmo que é tão difícil respeitar o outro?

O direito do outro de ter um pouco de paz?

Um dia desses, um amigo e eu entramos num debate sobre apologia ao crime, e todas essas atitudes se enquadram.

Pode parecer só molecagem, mas é tudo a mesma coisa: mostrar que tem poder.

São pessoas tão pequenas e medíocres que o único jeito de se acharem poderosas é fazendo o que não devem e ferindo o outro.

E isso é aqui em Diadema, nas periferias, nas áreas “nobres”, nas Palestinas.

Parece que estamos todos abandonados à própria sorte e não temos mais a quem recorrer.

 

 

 

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Uma resposta para “Qual será o dia da paz?”

  1. Realmente as vezes eu penso se a humanidade vale a pena. Um dia desses eu vi um post que mostrava o mundo sem seres humanos e era um mundo maravilhoso, sem guerras, sem poluição, sem contaminação fã água. Enfim, o ser humano não é humano.